Por uma UEG levada a sério: sem Izecias e seus cúmplices.


Caros amigos, acadêmicos, professores e todos que de uma forma ou de outra pensam e trabalham por uma UEG levada á sério e que possa cumprir com seu objetivo de educação Superior de qualidade. Venho assim como muitos de meus colegas manifestar-me sobre a política de escolha para Reitor de nossa Universidade.
Este período me preocupa muito, não só pela complexidade e fragilidade do processo eleitoral, mas também pela qualidade não tão boa de alguns candidatos que se colocam a disposição de nós eleitores.
Não dá para ser cego e deixar de lado alguns aspectos que antecedem o processo eleitoral. É certo que quem vive de passado é museu, mas neste caso o passado dos nossos candidatos é crucial para que a UEG não seja fadada á um futuro mais negro do que já esta sendo o seu presente.
Há pouco tempo saímos das mãos do Sr. José Izecias, que graças à força estudantil foi expulso da reitoria depois de assumir uma linha antidemocrática e subserviente, compactuando com o Governo do Estado que teve a UEG como uma secretaria, já que mandava e desmandava no Reitor.
É fato, e não se pode negar em momento algum, que José Izecias deixou marcas profundas e negativas na administração da UEG, assim como também colaborou para que uma “baderna” social e política acontecesse dentro da mesma. Agora pergunta-se: Você votaria em alguém que participou da forma “Izeciana” de administrar?
Espero que a resposta seja não, pois agora temos a oportunidade de mudar, de levar nossa Universidade a sério e pararmos de fazer politicagem e fazermos política de verdade. É hora de agir!
Como já é do conhecimento de todos; os candidatos a Reitor já estão circulando por aí, alguns são muito bons e representam uma mudança favorável para UEG, porém outros estão na mesma linha de Izecias e dos interesses políticos de Goiás.
O primeiro candidato que se teve noticias foi o atual Reitor Luiz Arantes, que assumiu a UEG após a saída de José Izecias e que não fez nada do que propunha, pelo contrário teve uma passagem ineficiente e além de tudo deixa como legado nossa Universidade como a 4° pior estadual do país.
Outro é o professor Augusto Fleury, Pró-reitor de Pesquisa e bem conhecido como articulador do reitorado passado. Tem uma caminhada acadêmica até favorável, não fosse sua ligação com José Izecias, o reitorado fracasso e a margem política, a mesma de Izecias.
Em visita a Unu Iporá, o candidato Augusto Fleury até que se mostrou firme em suas propostas, mas titubeou quando foi indagado sobre sua ligação com Izecias e o DCE (que nem merece ser mais citado neste texto devido à cafagestagem do mesmo com a classe estudantil). Ficou claro que há um fio de desconfiança, um Q que ainda não pode ser revelado fielmente.
Outro candidato de uma linha bem diferente e mais democrática é o professor Olacir, homem sério que participou ativamente do processo em defesa da UEG, teve um contato amistoso com os acadêmicos e possui uma caminhada universitária brilhante. Em visita a Unu Iporá, foi conciso ao falar dos problemas que a UEG enfrenta deixando claras às propostas que trás para sua campanha.
Falei muito em interesses políticos neste texto, porém não quero em momento algum dizer que o novo Reitor não deva ter apoio político, pelo contrário ele deve e pode ter este apoio, o que não se pode é administrar pelos interesses políticos uma Universidade laica que produz ciência e não politicagens sórdidas.
Pensemos no futuro de nossa Universidade, nos rumos que ela pode tomar e façamos o melhor, a final o nosso voto é a marca da nossa vontade, e isso pode refletir e muito nas eleições para Reitor, que precisam ser bem diferentes das acontecidas recentemente onde à maioria dos eleitos foram os que esbanjaram dinheiro e poder.

Na perfeição de Isis o nascimento de André


Te criticam por ser diferente; mas você ri espalhafatosamente por eles serem todos iguais. Loucos como você vivem pouco, mas vivem como querem e suficientemente o bastante para serem FELIZES. Não importa se houver o amanhã, A final Deus te deu a vida e não a eternidade.
Muito para uns, pouco para outros, mas o suficiente para você mesmo!
Não é metido (?), não é estranho: É realista!
Para você meu caro amigo, o mundo não é cor de rosa, papai Noel não existe, nem todo mundo é tão legal como mostra ser. As fadas não existem, as nuvens não são de algodão e o sorriso nem sempre é muito verdadeiro. Para quem não te conhece, pode até pensar que se trata uma pessoa desconfiada, mas não... Você é simplesmente esperto, aprendeu que a vida te traz quedas, mas o tempo traz forças!
“Sou anos luz a frente da minha época”, você costuma falar isso, mas, Cazuza disse isso, Mario Quintana disse isso, Fernando Pessoa foi isso e você, há você faz parte disso. Egocêntrico? Não, não! Especial.
Você não pode voar, se bem que às vezes custamos para segurar estas asas tão “frondosas” que você tem.
Não é chorando que resolve os seus problemas, ao contrário, quando abre essa bocarra é quando está mais frágil e deprimido.
Não mora em bola de cristal e nem nasceu em um berço de ouro, nasceu em “manjedoura de tábua”, mas tem elegância que dificilmente encontra-se nos príncipes que nasceram em leito real.
Os sonhos são possíveis, mas muitos deles não passam de ilusões. Você não é tudo, não pode todas as coisas, não é o melhor e nem faz o mais perfeito sempre, mas você é o André, o meu amigo; que mesmo distante está sempre comigo que me foi uma Isis goiana.
Feliz Aniversário meu amigo! Neste dia o presente mais belo que pude lhe dar foram estas palavras, talvez elas não tenham sido as mais elaboradas que você já recebeu, mas com certeza elas vão até você com muito amor e repletas de uma lustra e sincera amizade. Hoje elas não valem muito, mas quem sabe, num futuro não muito distante sejam para você o que as de Carlos Drummond foram para Cora Coralina.
José Humberto dos Anjos

Errar é humano! Amar errado não!


Escrever me assusta muito. O fato de as palavras que oferto aos meus leitores nem sempre serem compreendidas me deixa inquieto. A partir do momento que escrevo, deixo minha intenção primeira ser substituída pela compreensão de um outro, que pode, ou não ver o que eu vi. Isso me aterroriza!
Depois de tecer vários comentários sobre o amor, o que eu não gosto muito de fazer, mas sou quase que obrigado, fui indagado por um ilustre leitor que me pegou com “as calças na mão”, ao indagar-me sobre os posicionamentos em meus textos sobre a arte de amar.
Bem, vamos à pergunta de meu amado: “Gostaria de saber por que um ser tão belo e com tanta riqueza, nega amar, ou mesmo dizer que tem de tomar cuidado com este sentimento.”.
Meu amado, quando cito em meus poemas o cuidado e a forma como vejo o amor, não quero em momento algum dizer que este sentimento é uma coisa ruim. Não é não!
O que defendo e digo, é que a forma como as pessoas se amam hoje é erronia, camuflada e completamente de interesses financeiros e sexuais.
Quando digo que amam errado, estou falando no mais puro sentido da palavra “errar”. No mesmo sentido que se baseia a traição, a falta de compromisso e uma outra infinidade de predicados que podemos dar a alguém.
O amor não é, e talvez nunca seja um sentimento errado, assim como o ódio também não o é. Os errados na história toda são as pessoas, que mal sabem amar, e por isso são induzidas a fazerem coisas que não se relacionam nem neste e nem em outro mundo com a palavra amor.
Vejamos um exemplo. Há certo tempo, estava eu conversando com uma amiga, que angustiada me contava da traição de seu namorado. O fato parecia ter sido muito doloroso para ela que ficava mais chateada ainda uma vez que ele a havia traído com uma moça, digamos Cortesã, meio “Bovary”.
Ela me narrava entre soluços que havia sido traída moralmente, que jamais iria esquecer aquele episódio. E continuou com mais aquela infinidade de coisas que gente traída arruma na hora da tristeza.
Porém, o que mais me chamou a atenção foi o motivo da traição (sempre arrumamos motivos para trair). Os dois haviam começado o namoro há um ano e ela achava que ainda não era o momento de ter relações sexuais com ele. Parece que estavam até bem com isso. Era um amor só!
Ta, o fato aconteceu e os dois foram conversar sobre tudo. Em certa altura do campeonato, toda a traição foi esclarecida. Segundo ele a falta de sexo o levou a cometer o erro. Como se não bastasse, ele ainda ressaltou que aquilo não era uma traição, uma vez que foi só por sexo, só para satisfazer os desejos, não havia amor na coisa.
Ta vendo! Isso é amor?
É sim! Só a forma como os dois se amam que não é certa em momento algum.
Depois deste fato narrado, vejamos se consigo responder à sua sábia e instigante pergunta.
No primeiro momento você me pergunta por que “me nego a amar”. Caro leitor, não me nego ao amor, me nego veemente a forma como amamos no século em que vivemos. Isso sim!
Imagine se todos os pais amassem os filhos como o senhor Nardoni? Se todos os filhos amassem os seus pais como a dona Suzane Richthofen? Ou, se os namorados adotassem a filosofia “te como ou te traio”?
Isso não é amor, nem aqui nem na China. Prefiro ainda me fixar em Camões com o tal do fogo que arde e não vê, e que queima e não se sente. É bem melhor!
Na segunda parte você me questiona, por que digo que temos de tomar cuidado. Ok, não quero que pense que sou uma pessoa amarga, não a sou não viu!
Quando cito cuidado, quero mostrar aos meus leitores que precisamos diferenciar a ato de amar da possessão de estar amando. Ninguém é de ninguém, eu me pertenço e só isso.
As coisas estão como narrei, pois as pessoas não tem mais cuidado para o amar. Estão aí a torto e a direita como animais no cio, confundindo fazer sexo com amar.
Se todos tivessem cuidado, não estaríamos assim. Tem gente pensando que o amor é a coisa mais linda do mundo e se esquecendo que também as coisas mais belas oferecem perigo. Imagina por exemplo, as senhoras ilustres dentro da jaula dos tigres de bengala. Ta eles são mesmo belos, mas não é só por isso que vou ficar lá com eles. Assim é o amor.
Meu amado, o amor é um veneno que bem trabalhado nos laboratórios da vida humana, tornou-se um antídoto. Para isso muito gente serviu de cobaia, Adão e Eva que o diga. Mas, como todo remédio ele tem contra-indicações, possui efeitos colaterais e se ingerido em grande quantidade e sem o nosso cuidado pode antes nos matar a nos curar verdadeiramente.