Histórias de amor e ciúmes




Sem confiança não há amor de verdade. Ladainha velha...Problema novo. Sem confiança o que há é uma ligeira vontade de cristalizar para o sempre a posse daquilo que não pertence a nós: o outro. Amor de verdade sente ciúmes sim, mas deixa voar livre a vontade do outro, pois confiar não é um ato falho, mas uma necessidade individual do homem e da mulher. Pois a liberdade não sobrevive na coletividade diária; precisa de tempo, espaço e asas. Ser livre e deixar o ciúme ser faúlha que nunca vira chama.É deixar a fera ser gato. O homem ser criança e o amor uma eterna roda gigante que gira sem parar, lenta e vagarosamente. ( José Humberto dos Anjos)